Eleições 2020: Biometria não será exigida na votação
Em outubro de 2020, a Biometria comemora 12 anos da sua utilização no processo eleitoral brasileiro. No pleito deste ano, a Justiça Eleitoral excluiu a necessidade biométrica no dia da votação, a medida foi adotada para evitar o contágio pelo novo coronavírus durante os dias da votação.
A Biometria é um sistema que foi adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral e que colhe as impressões digitais, a fotografia e a assinatura do eleitor, garantindo que ele seja único no cadastro eleitoral, o que torna praticamente impossível a tentativa de fraudar qualquer identificação.
Nas Eleições de 2018, dos 147.302.357 eleitores aptos a votar, 73.688.211 foram identificados por meio das digitais, ou seja, 50,03% do eleitorado da época. Neste ano, do total de 147.918.483 aptos, 117.594.975 poderiam ser identificados biometricamente para votar, não fosse a exclusão da biometria adotada em razão da pandemia de Covid-19.
De acordo com a consultoria de médicos e técnicos da Fiocruz, hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, devido ao alto número de eleitores aptos a votar pela Biometria, a determinação é de que a forma dessa identificação pode aumentar o contágio.
Segundo a equipe, o leitor biométrico não pode ser higienizado com frequência; e aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações, já que muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas. Com informações do Tribunal Superior Eleitoral.