Polícia

PF deflagra operação para desarticular grupo de estelionato previdenciário

A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa terça-feira, 09 de fevereiro, a Operação MG2, para desarticular um grupo criminoso acusado de praticar estelionato previdenciário em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Aproximadamente oito policiais federais cumprem dois mandados de busca e apreensão na cidade de Várzea Grande/MT.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Campo Grande/MS. A investigação tive início em julho de 2018 após a prisão, pela Polícia Civil de Fátima do Sul/MS, de um dos investigados por uso de documento falso, oportunidade em que foram apreendidas seis Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) falsas, todas com a fotografia do investigado, e que teriam sido usadas para pedidos de benefícios previdenciários em diferentes cidades do estado de Mato Grosso do Sul, como Fátima do Sul, Três Lagoas, Bataguassu e Ponta Porã.

À época, foram apreendidos diversos atestados médicos suspeitos, requerimentos de benefícios previdenciários utilizando os nomes que constam dos documentos falsos arrecadados em poder do investigado, radiografias e materiais utilizados para simular engessamento dos braços. Constatou-se ainda que o investigado teria obtido sucesso na concessão de alguns dos benefícios.

Durante a investigação, foram encontrados indícios de que o crime teria sido planejado e coordenado por uma pessoa residente na cidade de Várzea Grande/MT.

As medidas judiciais buscam reforçar as evidências da participação da dupla e outras pessoas neste e em outros esquemas criminosos relacionados a fraudes previdenciárias.

Se comprovadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de estelionato previdenciário e as penas podem chegar a 6 anos de prisão.

A Polícia Federal reforça que a atual pandemia não afetou as investigações e ações da instituição. Em razão da situação de pandemia da COVID-19, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.

As fotos e informações são da Assessoria de Comunicação da PF.

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