Ladário intensificará combate à dengue com força-tarefa e modelo de gestão popular

A Administração Municipal de Ladário, preocupada com os crescentes focos de dengue no município, anunciou em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira, 10 de janeiro, uma força-tarefa programada para a primeira semana de fevereiro. A iniciativa visa mobilizar todas as secretarias e fundações municipais em ações coordenadas de limpeza e prevenção, promovendo um impacto direto na saúde pública.

A limpeza e desobstrução das vias e áreas urbanas que foi iniciada em Ladário no dia 02 de janeiro desse ano já visa acabar com os focos da dengue, em um trabalho preventivo contra a doença. “Quando a pessoa limpa seu quintal, tira o mato, garrafas vazias e outras sujeiras, ela se previne contra baratas, aranhas, escorpiões, que vivem em ambientes sujos. Nosso quintal é a cidade inteira; estamos fazendo essa primeira limpeza mais pesada para não deixar que o lixo sirva de criadouro para o mosquito e, ao longo do perído chuvoso que está se começando, faremos a manutenção dessa limpeza”, esclareceu Munir Ramunieh, Prefeito de Ladário.

Em complemento à despoluição, o Chefe do Executivo explica que a ação nos bairros da cidade será parte de um novo modelo de gestão descentralizada, chamado de “Administração Popular”, que será implementado mensalmente durante os quatro anos de mandato. “Nós iniciaremos a ação a partir de fevereiro. Na primeira semana de todos os meses, vamos fazer uma administração popular junto com todas as secretarias, dentro de cada bairro”, afirmou Munir Ramunieh.

Essa estratégia, conforme explicado, visa reforçar a proximidade entre a gestão pública e as comunidades, garantindo que demandas locais sejam tratadas de forma prioritária. A Administração Pública acredita que a união de esforços entre os órgãos municipais e os moradores será essencial para solucionar problemas como saneamento básico e descarte inadequado de lixo, considerados os principais causadores dos focos de dengue. O Prefeito também destacou que esta iniciativa será contínua e não se restringirá ao combate imediato: “Isso não é um mês, é quatro anos de gestão”, reiterou Munir Ramunieh.