Curso sobre plantas alimentícias do Pantanal e Cerrado está com inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para a segunda etapa da 11ª edição do Curso de Plantas alimentícias do Pantanal e Cerrado. Esta segunda fase do curso tem por objetivo integrar a comunidade interna e externa à UFMS, a fim de sensibilizar a sociedade para a valorização das plantas alimentícias nativas dos biomas. As atividades serão realizadas de forma remota entre os dias 23 de outubro e 13 de novembro, pelo canal do projeto. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas on-line até o dia 17 de outubro.
De acordo com a coordenadora do curso e professora da Escola de Administração e Negócios (Esan) Lilian da Silva Paiva nesta segunda etapa podem participar integrantes de comunidade acadêmica e público externo. “Na primeira etapa tivemos mais de 180 inscritos. O objetivo é promover uma atualização sobre o uso e conservação de plantas alimentícias do Cerrado e do Pantanal, associando o conhecimento científico ao local”, explica a professora Lilian.
O curso é vinculado ao projeto de extensão Valorização de plantas alimentícias do Cerrado e do Pantanal, coordenado pelo professor do Instituto de Biociências (Inbio) Geraldo Alves Damasceno Junior. As vídeo-aulas e oficinas são montadas por professores e profissionais de diversas áreas de atuação, como servidores do Instituto de Biociências (Inbio), Escola de Administração e Negócios, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan) e dos câmpus de Aquidauana e do Pantanal.
Neste ano serão apresentadas atividades desenvolvidas em escolas, ampliando o interesse para o público de professores e profissionais do ensino fundamental e médio.
A expectativa, conforme a professora Lilian, é que ao final do curso, os participantes tenham uma visão mais ampla sobre os frutos e produtos de origem na biodiversidade local, aprendendo a identificar plantas alimentícias nativas, estratégias de conservação e sua importância para as populações de Mato Grosso do Sul.
“Além disso, eles têm acesso às características das fisionomias vegetais onde ocorrem essas espécies, associando esse conhecimento ao valor nutricional, boas práticas de higiene, novas receitas, produtos e comercialização”, destaca.
Paula Navarro com Agecom UFMS