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Elefanta grávida morre após comer abacaxi com explosivos

Uma elefanta grávida não resistiu após comer um abacaxi repleto de explosivos enquanto moradores a alimentavam em Kerala, na Índia. Ela ainda sobreviveu por alguns dias, mas acabou falecendo devido as sequelas deixadas pela explosão enquanto caminhava por um rio em Malappuram.

Segundo testemunhas, a elefanta se aproximou de uma vila em busca de comida e habitantes locais ofereceram propositalmente a fruta com o material inflamável. O guarda florestal Mohan Krishnan investiga o caso e lamenta profundamente que ela tenha se aproximado de seres humanos tão cruéis.

Reprodução | Facebook

“Ela confiava em todos. Quando o abacaxi explodiu, ela teve ter ficado em choque, não pensando em si mesma, mas em seu bebê que nasceria dali há 20 meses”, disse em uma postagem no Facebook. A explosão dilacerou a boca da elefanta e feriu gravemente sua língua e mandíbula, impedindo-a de se alimentar.

Mesmo sentindo dor e agonia profundas e muito assustada, a elefanta não tentou ferir ninguém ou destruir qualquer coisa da vila. Ela apenas parecia não entender o porquê de tanta maldade. Krishnan afirma que ela era pura e doce. “Foi por isso que eu disse que ela é cheia de bondade”, disse ele.

O guarda afirma que após longos dias de sofrimento ela entrou no rio Velliyar, provavelmente para manter os ferimentos limpos e impedir a presença de insetos. Oficiais trouxeram dois elefantes até a margem para tentar atrai-la para fora do rio, pois todos estavam muito preocupados.

Infelizmente não adiantou. Ali, diante dos guardas e seus companheiros elefantes, ela fechou os olhos para sempre e descansou. Imagens feitas no local mostram um dos elefantes tentando acordá-la, mas em vão. “Ela não nos deixou fazer nada. Ela foi ao rio para morrer”, disse Krishnan.

O corpo da elefanta foi retirada e os guardas realizaram honras fúnebres. “Ela precisa receber a despedida que merece, por isso, nós a levamos para dentro da floresta em um caminhão. Ela ficou deitada lá na lenha, na terra que tocou e cresceu. Ela não estava só”, disse o guarda.

E completa: “Pude sentir sua tristeza, embora a expressão em seu rosto não fosse visível devido à sua máscara. Nós a cremamos em uma pira lá. Curvamo-nos diante dela e prestamos nossos últimos respeitos”, concluiu Krishnan, pedindo respeito e compaixão a todos os seres vivos.

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