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Firjan usa dados de 2016, enquanto Ranking de Eficiência desconsidera realidade da fronteira

Na semana passada, veículos de comunicação de Corumbá utilizaram o Índice Firjan Desenvolvimento Municipal (IFDM) para classificar a atual Administração Municipal como “a pior gestão financeira dos últimos 10 anos”. Entretanto, os dados apresentados pela FIRJAN em 2018 foram coletados em 2016, quando o prefeito de Corumbá era o atual deputado estadual Paulo Duarte. Por má fé ou desprezo com a ética jornalística, os sites de notícias não mencionaram o recorte temporal da pesquisa, induzindo o leitor a uma interpretação errada do levantamento.

Ainda na semana passada, o jornal Folha de São Paulo divulgou o Ranking de Eficiência dos Municípios (REM), onde Corumbá aparece na 4.355º posição no Brasil. Na área da Educação e Saúde, o REM considera dados do IBGE e deixa de lado algumas especificidades desta região de fronteira. A quantidade de nascidos vivos, por exemplo, computa para Corumbá todas as crinças nascidas na cidade, sendo que o número de bolivianos e ladarenses que utilizam o SUS aqui é muito grande.

O número de nascimentos também interfere na medição da educação. Pelo IBGE, somente 25% das crianças de 0 a 3 anos estão matriculadas nos Centros de Educação Infantil. Contudo, há de se observar que nem todas as famílias buscam vagas nas instituições para crianças na faixa etária de 0 a 3 anos, por não ser um serviço obrigatório. Para as crianças na faixa etária de 4 e 5 anos, obrigatória, praticamente sem filas de espera, sendo que ainda são encontradas diversas vagas na REME.Com isso registramos aumentos das matrículas de 2021 à 2023:

CRECHE
2021 para 2022: + 103 vagas
2022 para 2023: + 101 vagas
2023 para 2024: + 350 vagas
Total de vagas ampliadas: 554

PRÉ-ESCOLA
2021 para 2022: +93 vagas
2022 para 2023: 137 vagas
2023 para 2024: + 195 vagas
Total de vagas ampliadas: 425

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