Com o aumento assustador da obesidade no Brasil, conforme pesquisa divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde, fazer exercícios em casa é uma das alternativas mais utilizadas em tempo de pandemia. E para reforçar a necessidade de cuidar da saúde e do corpo, o Sesc MS disponibiliza práticas diárias por meio de videoaulas durante a quarentena.
No canal do Sesc MS, do Youtube, há vários vídeos com exercícios que podem ser praticados em casa. O sistema recomenda que os inciantes tenham orientação e foquem em atividades mais simples. Outro cuidado recomendado é observar se o ambiente está seguro, sem objetos cortantes por perto, tapetes ou áreas escorregadias.
Além de emagrecer e proporcionar hábitos mais saudáveis, a prática também permite que as pessoas obesas saiam do sedentarismo. Hoje, segundo a OMS, a obesidade é um dos principais fatores do grupo de risco, que torna as pessoas mais vulneráveis ao contágio do novo Coronavírus. Informação que demanda atenção redobrada, já que a taxa de obesidade cresceu 72% de 2006 a 2019.
O relatório foi apresentado no início desta semana, pelo Ministério da Saúde. A pesquisa realizada pela Vigitel, com base nos anos de 2006 a 2019, apresenta dados preocupantes no país: a prevalência da obesidade aumentou 72% desde o início do monitoramento, passando de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
Para ajudar a combater o sedentarismo enquanto persiste o isolamento social, o Sesc MS tem divulgado sistematicamente em seu canal do Youtube vídeo aulas com exercícios variados, inclusive para a terceira idade.
“Praticar esportes é fundamental para nossa saúde pois interfere de maneira positiva na eficiência cardiorrespiratório prevenindo doenças como diabetes e hipertensão, na integração, sociabilização e cooperação e também na parte morfológica, ocasionando alteração na massa muscular e perda de peso”, explica o assessor de esporte e recreação do Sesc MS, José Carlos Rigo.
Conforme a Vigitel, em 2019, a prevalência de obesidade entre mulheres foi de 21% e entre homens 19,5. Campo Grande tem hoje 61% dos homens com sobrepeso e 56% das mulheres. Já com relação aos obesos, nossa capital possui 21% de homens e 22% de mulheres na linha da obesidade.
A prevalência tende a aumentar com a idade: para os jovens de 18 a 24 anos, neste caso, os números marcaram 8,7% e entre os adultos com 65 anos e mais, 20,9%; e a diminuir com a escolaridade: para as pessoas com até oito anos de escolaridade, a prevalência foi de 24,2% e entre aqueles com 12 anos ou mais, 17,2%.
O aumento da prevalência de doenças associadas como a hipertensão subiu 8,4% desde 2006, a diabetes 34,5%. Por outro lado, o número de pessoas ativas nos momentos de lazer melhorou 28,7% e o de inativos caiu 12,6%.
O excesso de peso já é uma realidade para mais de 50% da população adulta residente nas capitais brasileiras e DF, sendo que, entre esses, mais de 20% são obesos. Tanto o excesso de peso quanto a obesidade vêm aumentando em diversos países, o que pode ser explicado por mudanças comportamentais ocorridas em nossa sociedade nas últimas décadas, principalmente aquelas relacionadas à alimentação inadequada e ao sedentarismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1975 e 2016, a prevalência de obesidade quase triplicou no mundo todo.10 No Brasil, de acordo com os dados apresentados neste boletim, o excesso de peso cresceu 30% e a obesidade 72%, considerando- -se 14 anos de monitoramento. Esses dados reforçam a necessidade de medidas mais assertivas no enfrentamento dessas condições.
Com informações do SESC MS
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